A CAIXA realizou, nesta terça-feira (09), um dos movimentos mais emblemáticos da sua história recente ao efetuar o desembolso de R$ 900 milhões para financiar a interligação de Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O recurso do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) foi destinado à Transnorte Energia S.A. (TNE), responsável pela execução do empreendimento. Trata-se do maior repasse já registrado pelo fundo e da primeira parcela de um contrato que totaliza R$ 1,7 bilhão.

Com esse marco, o Brasil dá um passo decisivo para encerrar a dependência energética de Roraima, único estado que ainda não estava conectado à rede nacional de transmissão, operando até então com usinas termoelétricas movidas a diesel e gás natural. Além de representar um avanço em soberania nacional, a interligação traz ganhos expressivos em sustentabilidade, redução de custos e segurança energética para a Região Norte.
A operação contou com um grupo multidisciplinar da CAIXA, envolvendo áreas estratégicas como VIGOV, VIART, VISUC, VIFIC, VICOR e Caixa Seguridade, sob a liderança da Vice-Presidência de Atacado (VINAT). A atuação integrada foi determinante para reposicionar a instituição como protagonista no financiamento de infraestrutura, consolidando seu papel como agente essencial do desenvolvimento nacional.

O diretor regional Norte da ANEAC, Marcelo Jung, reforçou a importância da iniciativa e do protagonismo da engenharia pública nesse processo. “Este desembolso histórico é também um reconhecimento da engenharia pública como agente de mudança. A atuação dos engenheiros da CAIXA, em conjunto com outras áreas técnicas, foi decisiva para garantir a viabilidade e a segurança do projeto, evidenciando o seu papel estratégico na promoção do desenvolvimento regional e nacional” disse o diretor.
Além do impacto técnico, o desembolso também reafirma a capacidade da CAIXA de liderar projetos que transformam realidades locais. Para o superintendente nacional Rede Executiva de Governo (SUGOV), Emerson Leal, o resultado reflete o trabalho de equipes comprometidas com a gestão eficiente de recursos públicos, concessões e parcerias. A ANEAC parabeniza o superintendente pela condução desse processo e pelo empenho em apoiar iniciativas que promovem o crescimento sustentável, a inclusão social e o desenvolvimento econômico do país.
O desafio de conectar Roraima ao SIN transcende a dimensão energética: representa inclusão, integração e fortalecimento da presença do Estado em uma região estratégica. Para a ANEAC, esse marco é também a prova de que a engenharia pública, com o suporte da CAIXA, segue sendo peça-chave na construção de um Brasil mais justo, competitivo e sustentável.